A escravidão, mal que sempre assolou o mundo, aportou no Brasil no Século XVII. Se transformando no motor que impulsionava a economia nacional. Cujo accionamento se dava através de castigos e torturas inomináveis. Já foi tratado como objeto, o negro teve apenas deveres eo era "dado" visava tão somente mante-lo produtivo.
Eram retirados de suas tribos. Muitos morriam na viagem. Ou banzo ao chegarem em terra brasílis. Tornavam-se sub-humanos assim que chegavam. Eram explorados até a exaustão. Porém, no dia seguinte, continuavam na mesma pena e dolorida faina.
O negro não tinha direitos! Só ele cabendo deveres. Nada pedia e nada valia quando as forças lhe faltavam. Não era considerado humano. E algumas pessoas acreditavam que não possuíam alma.
Mas o que sentiam? Quais eram seus sonhos? seus desejos? seus medos? Como se comportava diante da dor e do isolamento do seu povo? Será que nutriam alguma esperança? Como se mantêm sãos mediante a dor e a dor que lhes causam?
É o que este livro procura nos moldes por intermédio de Joaquim, O personagem principal desta trama. Através dele se apresenta o lado humano de um escravo que aprendeu a amar e a perdoar. Uma alma caridosa, sempre disposta a ajudar seu similar. Mesmo sob as maiores dores que corroam seu interior.
A bela mensagem de Joaquim, nos mostra o amor e a caridade abnegada sempre vale à pena. Que é uma semeadura é livre, mas uma colheita é obrigatória.